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Max Fercondini é um caso raro de jovem muito jovem sereno. Explica-se: a serenidade rima com maturidade. Com o seu sorriso contido e alegre, olhos azuis e rosto estilo ariano, Max é sinônimo de paz e tranqüilidade. É como se um monge tibetano lhe habitasse a alma. Engana-se quem pensa que serenidade também significa obscuridade. O verbete dedicado ao Max na Wikipédia, enciclopédia disponível na internet, nos fornece uma boa medida da extensão do seu trabalho. Pouca idade, muitas novelas realizadas na Globo. Já é celebridade.
Max Kublukow Fercondini é um jovem paulista nascido em 1 de setembro de 1985. Fez pequenas participações em duas novelas no ano de 2000 (Esplendor, Laços de Família). Depois de ter "recebido alta" da novela-laboratório da Globo, a Malhação, onde viveu o personagem Leo, transitou por várias outras novelas de diferentes horários (Agora Que São Elas", 2003; Começar de Novo, 2004; Páginas da Vida, 2006; Sete Pecados, 2007). Como dizem, emenda uma novela na outra. Participou também de uma mini-série (Um Só Coração, 2004), de uma série educativa (Tecendo o Saber, 2006) e de um filme (O Maior Amor do Mundo, 2006). Deverá atuar na próxima novela Ciranda de Pedra" (título ainda provisório). Seus papéis não raro são de homens ou jovens contidos, românticos, emotivos e apaixonados.
Uma consulta a internet nos revela locais onde Max é reverenciado por adolescentes inquietas e barulhentas. No início da sua fase pós-adolescente, Max Fercondini foi considerado uma espécie de sósia nacional do ator ítalo-americano Leonardo Di Caprio. Está então, parte explicado, por que as adolescentes gastam todos os adjetivos do seu "vasto vocabulário" para registrar a sua admiração por esse astro brasileiro. As adolescentes do mundo inteiro são assim: Costumam fazer muitas interjeições e poucas interrogações…
O ator define-se sincero e perfeccionista. Gosta de futebol e natação. Seus pecadilhos são um pouco de gula e preguiça. Gosta de ficar mais tempo na cama antes de levantar. Cultiva a sua espiritualidade para manter a auto-estima. Um bigode necessário para caracterizar o seu último personagem, o taxista Aquiles da novela Sete Pecados, imprimiu-lhe um aspecto mais maduro externamente e galante. Max sem dúvidas é uma das apostas promissoras da nova safra de galãs que a Globo mantém escalados.
Max Fercondini possui então essa característica em cena que lhe é marcante: a sua serenidade. Atua com a dignidade de um ator maduro e experiente. Fato surpreendente para quem é assim ainda tão jovem. Talvez ele reflita nos seus personagens a mesma serenidade que já encontrou na sua própria vida. Sua voz é meiga e suave. Sua vida privada tem sido um contraponto a geração de atores "marrentos", "perturbados", bad boys e do "me dei bem". Seu brilho está mais na representação dos textos dramáticos e menos na figuração em festas de embalo.
Em reportagem de Cris Goto e entrevista de Eliane Calixto publicada na revista Guia de TV (nº. 14, 29/06/2007), Max revela o trinômio que sustenta a sua auto-estima: o pensamento positivo, o bom-humor e o apoio da família. Para se fortalecer o ator revela que cultiva a fé e o lado espiritual. E completa: "Eu rezo, faço minhas orações e acredito em Jesus Cristo".
Esperamos sinceramente que Max Fercondini tenha uma longa, produtiva e invejável carreira artística, atuando em novelas, séries, participações especiais, filmes, etc. E que assim permaneça, sereno e confiante, que seja sempre feliz, e não pare de nos surpreender!
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